Segundo a Reuters, o governo central registrou um déficit primário de R$ 38,836 bilhões em junho. Comparado ao mesmo mês do ano passado, quando o saldo negativo foi de R$ 45,067 bilhões, houve uma leve melhora, conforme informado pelo Tesouro Nacional nesta sexta-feira (26).
Esse resultado, que abrange as contas do Tesouro, Banco Central e Previdência Social, foi ligeiramente pior do que o saldo negativo de R$ 37,4 bilhões projetado por analistas em uma pesquisa da Reuters.
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No mês passado, houve um aumento de 5,8% acima da inflação na receita líquida — excluindo transferências para governos regionais — em comparação com o mesmo mês de 2023, atingindo um total de R$ 160,482 bilhões.
Por outro lado, a despesa total registrou um crescimento real de 0,3%, chegando a R$ 199,318 bilhões.
Do lado das receitas, segundo o Tesouro, destacaram-se os tributos administrados pela Receita Federal, impulsionados principalmente pela arrecadação de Imposto de Importação, IPI e Cofins.
Em relação às despesas, a pasta destacou o impacto dos desembolsos de Benefícios de Prestação Continuada da LOAS/RMV, que aumentaram 16,0% devido ao crescimento do número de beneficiários e aos aumentos reais do salário-mínimo em 2023 e 2024.
Com este dado mensal, o resultado acumulado nos primeiros seis meses do ano ficou negativo em R$ 68,698 bilhões, comparado a um saldo negativo de R$ 43,233 bilhões no mesmo período de 2023. Em um período de 12 meses, as contas do governo central acumulam um déficit de R$ 260,7 bilhões, o que equivale a 2,29% do PIB.
Portanto, embora tenha havido uma pequena melhora em relação ao mesmo mês do ano anterior, o déficit ainda é significativo e continua a ser uma preocupação para as finanças públicas do país. Assim, é crucial acompanhar como as receitas e despesas do governo evoluem ao longo do ano, especialmente considerando os impactos econômicos globais e internos.