educação na Paraíba avança afirma IBGE

Segundo dados do IBGE, a educação na Paraíba apresenta diversos indicadores importantes.

Primeiramente, as informações colhidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que a taxa de alfabetização é de 84,04%, o que posiciona o estado na 25ª colocação nacional, superando apenas os estados do Piauí com 82,77% e Alagoas com 82,34%.

Além disso, a taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais no estado é de 14,8%, uma das mais altas do país. No entanto, houve uma tendência de queda ao longo dos anos, indicando progressos na educação.

Quanto à escolarização, 91,5% das crianças de 4 a 5 anos frequentam escolas na Paraíba. Por outro lado, na faixa etária de 6 a 14 anos, a taxa de frequência escolar é de 99,4%, o que indica quase a universalização do ensino fundamental.

No ensino médio, 65,5% dos jovens de 15 a 17 anos estão matriculados, um número um pouco abaixo da média nacional. Em relação ao ensino superior, o estado ainda enfrenta desafios significativos: apenas 10,9% da população de 25 anos ou mais possui diploma de curso superior, refletindo um acesso limitado às instituições de ensino superior.

Adicionalmente, as disparidades raciais são bastante evidentes. As taxas de analfabetismo e os níveis de escolaridade variam significativamente entre brancos e pretos/pardos. Entre a população branca, 3,3% são analfabetos, enquanto entre pretos e pardos essa taxa sobe para 8,2%.

Esses dados revelam que, embora haja progressos, a Paraíba ainda enfrenta desafios significativos em termos de acesso e qualidade na educação, especialmente nas áreas rurais. Na Paraíba, os grupos raciais menos favorecidos, especialmente pretos e pardos, enfrentam uma série de desafios em diversas áreas, incluindo a educação, o mercado de trabalho e as condições de vida. Esses desafios refletem desigualdades históricas e estruturais que persistem no estado.

TAXA DE ANALFABETISMO

No campo da educação, a taxa de analfabetismo, segundo o IBGE, é significativamente maior entre a população preta e parda em comparação com a população branca. Dados do IBGE mostram que 8,2% dos pretos e pardos com 15 anos ou mais são analfabetos, enquanto entre a população branca essa taxa é de 3,3%. Além disso, pessoas pretas e pardas tendem a ter menos anos de escolaridade em média do que pessoas brancas.

Quando se analisa o mercado de trabalho, as disparidades também são evidentes. Pretos e pardos geralmente ocupam empregos de menor remuneração e enfrentam maiores taxas de desemprego. Eles também têm menor acesso a cargos de liderança e a empregos formais, o que contribui para a manutenção de desigualdades econômicas.

TAXA DE PRETOS E PARDOS

As condições de vida entre pretos e pardos na Paraíba, segundo o IBGE, também são mais precárias. Esses grupos frequentemente vivem em áreas com menor infraestrutura, menos serviços públicos e maiores índices de violência. A desigualdade de renda é um fator significativo, com pretos e pardos ganhando, em média, menos do que brancos.

No setor de saúde, a população preta e parda também enfrenta dificuldades maiores em termos de acesso a cuidados médicos e a serviços de saúde de qualidade. Isso resulta em indicadores de saúde piores, como menores expectativas de vida e maiores taxas de mortalidade infantil.

COMO DIMINUIR A DESIGUALDADE

Para mitigar essas desigualdades, é essencial a implementação de políticas públicas que promovam a inclusão social e a igualdade de oportunidades. Isso inclui ações afirmativas na educação e no mercado de trabalho, melhorias na infraestrutura das comunidades mais pobres e ampliação do acesso aos serviços de saúde e educação de qualidade, o que gera uma melhor qualificação para ingresso no mercado de trabalho que passa a dar mais oportunidades a essas pessoas.

Em resumo, a população preta e parda na Paraíba enfrenta desafios significativos que requerem atenção e ações específicas para promover a igualdade racial e a justiça social no estado.

 

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